Gaza: Garantir o respeito e a observância do direito internacional
Organizações de ajuda humanitária: O abastecimento em Gaza entrou em colapso
Há uma semana que o terror do Hamas e as subsequentes operações militares do Israel causam sofrimento desumano. Face à situação em Gaza, a organização de ajuda e direitos humanos medico international e a agência de cooperação para o desenvolvimento Misereor apelam ao governo federal alemão para que intervenha junto às partes em conflito com vista ao respeito do Direito Internacional e à criação urgente de corredores humanitários para abastecimento da população local. Os ataques à população civil, à infraestrutura civil e às instalações médicas violam o Direito Internacional e devem terminar.
Ambas as organizações trabalham há anos com serviços de saúde e organizações de direitos humanos na região e na Faixa de Gaza. "Por tudo que ouvimos das nossas organizações parceiras, sabemos que a situação é terrível. Estamos em meio a uma catástrofe humanitária que vem se agravando numa velocidade vertiginosa diante dos olhos de todo o mundo. O sistema de saúde, a eletricidade e o abastecimento de água entraram em colapso total", diz Tsafrir Cohen, diretor da medico international.
Alto número de vítimas em um sistema de saúde assoberbado
Os ataques retaliatórios israelenses em resposta ao atentado brutal realizado pelo Hamas recaem sobre um sistema de saúde já enfraquecido. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), muitos dos feridos são crianças e idosos. Os limites de capacidade dos hospitais já foram ultrapassados. Há dias que o enorme número de vítimas está sobrecarregando as estruturas existentes. Sem eletricidade e transfusões de sangue é quase impossível fazer uma cirurgia ou dar assistência médica a partos. "Atualmente, vemos pessoas morrendo não só pelos bombardeios mas também de ferimentos e doenças que poderiam ser tratados", afirma Cohen.
Precisamos de corredores de humanidade
Devido ao bloqueio de água potável e combustível, os suprimentos estão praticamente esgotados. "O abastecimento de água, combustível e eletricidade deve ser restaurado. É necessário que se criem corredores humanitários. A população de Gaza não pode ser coletivamente responsabilizada e punida pelos ataques horríveis cometidos pelo Hamas", diz Pirmin Spiegel, diretor geral da Misereor.
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